Uma pesquisa recém divulgada com opiniões de lideranças mundiais da indústria de hotéis sobre questões ambientais, sociais e de governança (ESG) destaca que os executivos reconhecem a importância desta agenda para os negócios, mas há múltiplas preocupações em torno da implementação de medidas ESG, bem como diferenças regionais nas prioridades. Contando com 250 participantes, o estudo foi conduzido pela King’s Business School em parceria com a Energy & Environment Alliance (EEA).

Entre as várias barreiras identificadas pelos participantes do estudo, ao progresso da agenda ESG nos hotéis, pode-se destacar: a proliferação de diferentes padrões de indicadores para ESG; ceticismo dos stakeholders e falta de envolvimento com ESG; preocupações com a reação dos hóspedes em relação às medidas ESG; falta de habilidades e conhecimento tanto dentro da indústria quanto entre potenciais consultores.

Um dos líderes que participaram do estudo comentou: “É difícil medir e comparar o desempenho e avaliar o valor agregado. Isto torna complicado alinhar com os principais stakeholders e convencer os outros, com um cálculo apropriado sobre o retorno”.

Outra questão levantada na pesquisa foi em relação as prioridades das operações dos hotéis. Nesse ponto, um entrevistado da pesquisa disse: “A maioria das marcas de hospitalidade está focada na satisfação e insatisfação dos hóspedes, e não na sustentabilidade”.

Além disso, muitos líderes compartilharam preocupações sobre a qualidade das consultorias para negócios ESG. “Às vezes é difícil encontrar os consultores certos que tenham conhecimento e sejam capazes de ajudar as empresas a pensar de forma holística, em vez de se concentrarem num determinado assunto, ou em certificações ou selos”, disse um participante.


1 – IAs que tiram as ideias do papel desencadeiam nova onda de inovação

O que ela chama de “concept-to-concrete AlIs”, ou inteligências artificiais que vão da ideia ao produto final, são as ferramentas que simplificam a geração e o refinamento de ideias. Em um esforço colaborativo, que pode durar alguns dias, você reflete sobre perguntas e respostas junto com sua IA e desenvolve suas ideias transformando-as em realidade.

2 – Tornando a sustentabilidade de fato, sustentável

As grandes empresas enfrentam desafios para alcançar metas de emissões zero de gases com efeito estufa até 2030. Amy King, executiva de uma grande empresa, destaca a necessidade de tornar a sustentabilidade mais sustentável. Ela aponta que a resistência em encarar iniciativas climáticas como investimentos cruciais, somada à relutância em buscar conhecimentos externos, tem limitado o progresso desde 2018. Amy enfatiza a urgência de inovações em áreas como redes de energia, materiais alternativos e transparência nos mercados de carbono, com a Inteligência Artificial desempenhando um papel acelerador.

3 – Os algoritmos, agora essenciais na força de trabalho, podem precisar de licenças profissionais

Com o avanço da automação e a integração de algoritmos, algumas ocupações tradicionalmente realizadas por profissionais especializados em áreas como finanças, atendimento ao cliente ou processamento de dados, foram progressivamente assumidas por sistemas automatizados.

Por isso, a carta de Webb sugere a possibilidade de regulamentação semelhante à exigida para profissionais humanos.

4 – Fim dos smartphones e início de uma nova era de wearables

Em 2024, uma nova era de dispositivos vestíveis (ou wearables) impulsionados por IA personalizada, como smartwatches e óculos de realidade aumentada, surge, oferecendo respostas visuais e de voz avançadas.

Empresas como Meta, Google e Microsoft desenvolvem óculos inteligentes, enquanto a Humane.ai cria um pino controlado por voz, câmera e gestos. A próxima geração de wearables será alimentada por sistemas multimodais de IA, prometendo experiências altamente personalizadas em tempo real.

5 – Possíveis mudanças na imunidade legal em relação ao conteúdo do usuário

Grandes empresas de tecnologia estão enfrentando problemas legais em relação à responsabilização de conteúdos postados em suas plataformas. Recentemente, a Suprema Corte dos EUA concordou em analisar se leis estaduais que tentam regulamentar empresas como Meta, Google e TikTok estão de acordo com a Constituição.

Conclusão:

Tradicionalmente, as empresas eram vistas apenas como intermediárias, mas a IA generativa desafia isso, já que agora cria-se conteúdo por conta própria, sem a ajuda de pessoas, fazendo com que as empresas argumentem se o que a IA produz deve ser considerado como trabalhos originais.